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Orientações importantes sobre o pré-tratamento da hepatite C

Os avanços no tratamento da hepatite C possibilitaram que as chances de cura ultrapassassem os 95%. Os novos métodos de diagnóstico também influenciaram na eficácia de todo o processo. No entanto, alguns casos ainda precisam de um cuidado especial, classificados como pré-tratamento da hepatite C.1,2

Os profissionais de saúde estão na linha de frente do tratamento da hepatite C e esse contato com o paciente acaba sendo um grande diferencial para entender quais procedimentos devem ser feitos. Com o tratamento eficaz e o diagnóstico rápido, é possível oferecer um atendimento humanizado, com foco
na eliminação da infecção.1,2

Nesse sentido, seguir algumas etapas durante a anamnese pode ajudar a identificar pontos de atenção. O pré-tratamento da hepatite C considera comorbidades e outras situações que podem afetar a eficácia dos antivirais de ação direta (DAA).1

Entenda mais sobre o assunto!

Em quais casos o paciente não pode iniciar imediatamente o tratamento para a hepatite C?

O paciente não pode iniciar imediatamente o tratamento para a hepatite C se, durante a avaliação clínica, for diagnosticado com alguma manifestação extra-hepática do vírus da hepatite C, comorbidade ou co-infecção. Por esse motivo, o profissional de saúde que acompanha o caso faz uma avaliação da
necessidade de seguimento ou tratamento simultâneo
com outra especialidade, visando o melhor para a saúde do paciente.1

Além disso, o tratamento da hepatite C não é indicado para mulheres grávidas, por conta dos riscos à saúde da mamãe e do bebê. Isso não dispensa os cuidados com a hepatite C durante a gestação, pelo contrário, é preciso ser ainda maior.1,3

Dessa forma, é preciso seguir acompanhando esse e outros casos que se encaixam nos perfis mencionados para iniciar o tratamento assim que possível.1

Como proceder com o pré-tratamento da hepatite C em pacientes em situação de risco?

Os profissionais de saúde que atuam no diagnóstico da hepatite C, devem solicitar exames laboratoriais que possibilitem entender se há riscos no início imediato do tratamento.1

Os exames fornecem informações, como:

Além disso, é importante certificar se o paciente está fazendo o uso de alguma medicação. As interações medicamentosas com os antivirais de ação direta podem prejudicar o resultado do tratamento para a hepatite C e até mesmo causar efeitos colaterais no paciente.1

Os grupos de medicamentos que encaixam-se nesse quesito são:

Profissionais de saúde, é importante informar seus pacientes sobre os cuidados com a hepatite C. O portal Hepatite C Fala com Você é uma fonte de conhecimento para o público leigo e pode esclarecer muitas dúvidas.

Acesse para saber mais!


Referências

  1. Sociedade Brasileira de Hepatologia. Curso pré-congresso. Congresso Brasileiro de Hepatologia. Outubro, 2021. Julho, 2022. Disponível em: <https://sbhepatologia.org.br/wp-content/uploads/2021/10/sbh_1021_epidemiologia-e-diagnostico-das-hepatites-virais-e-coinfeccao.pdf>. Acesso em: 08 nov. 2022.

  2. BRASIL. Ministério da Saúde. Hepatite C. Julho, 2022. Disponível em: <https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/h/hepatites-virais/hepatite-c-1>. Acesso em: 08 nov. 2022.

  3. BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Hepatite Viral C e Coinfecções. 2011. Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolos_diretrizes_hepatite_viral_c_coinfeccoes.pdf>. Acesso em: 08 nov. 2022.


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