Aproximadamente 60% a 85% dos casos se tornam crônicos.
em média, 20% evoluem para cirrose ao longo do tempo.
O risco anual de descompensação hepática é de 3% a 6%. Após um primeiro episódio de descompensação hepática, o risco de óbito, nos 12 meses seguintes, é de 15% a 20% (WESTBROOK; DUSHEIKO, 2014).
Além das complicações relacionadas ao fígado, ela pode desencadear uma verdadeira doença sistêmica, afetando vários órgãos, como rins, tireoide, pele e articulações, entre outros.
Estudos comprovam que o vírus da HEPATITE C aumenta os riscos do aparecimento de outras doenças, como a Diabete do tipo 2 e o Linfoma, por exemplo.
TENHO HEPATITE, E AGORA?
O surgimento de sintomas em pessoas com HEPATITE C é muito raro; cerca de 80% delas não apresentam qualquer manifestação.
Por isso, a testagem espontânea da população prioritária é muito importante no combate a esse agravo.
Tudo é muito fácil, rápido e gratuito.
Basta uma picadinha na ponta do dedo, com apenas uma gota de sangue, ele verifica se houve contato com o vírus e o resultado sai em poucos minutos. Em geral, a HEPATITE C é descoberta em sua fase crônica.
O diagnóstico pode ser feito através do teste rápido em uma unidade básica de saúde ou durante exames de rotina. Se o teste de anti-HCV der positivo, é necessário realizar um exame de carga viral (HCV-RNA) para confirmar a infecção ativa pelo vírus.
Em unidades básicas de saúde da rede pública ou nos Centros de Testagem e Acolhimento (CTA) gratuitamente, ou você também pode solicitar o teste para seu médico.
O médico é a pessoa mais indicada para dar a orientação adequada sobre os tratamentos da HEPATITE C.
O médico te guiará no tratamento, e você pode se informar também clicando aqui
Se os testes forem positivos para HEPATITE C, siga as orientações médicas.
A infecção é muito simples de tratar e tem um índice de cura superior a 95%.
Outra boa notícia é que no Brasil o medicamento é fornecido de forma totalmente gratuita.
Confira outras orientações: